Escolhemos um final de semana, para conhecer a Cidade de Urubici e seus pontos turísticos.
Chegamos a conclusão que teremos que voltar, pois nem todos os pontos foram visitados e alguns não foram totalmente esplorados.
(Texto a seguir foi coletado do site da Prefeitura.)
Por marcar a história de
várias civilizações, Urubici exibe, até hoje, a passagem de seus primeiros
habitantes. São sinais registrados em pedras há pelo menos 40 séculos,
comparável às inscrições encontradas em alguns outros pontos do litoral catarinense.
Segundo historiadores, o ano de 1711 é data base para Urubici, quando dom João
V ordena que os jesuítas procurem minas e catequizem índios até o rio
Caçadores. Com essa missão, os padres José Mascarenhas e Luís de Albuquerque
traçam marcos na região - marcos do Maranhão até Laguna, a considerada
"região do ouro". O primeiro marco foi colocado no Morro Pelado
(comando indígena), o segundo no Morro da Mala (onde moravam os padres) e o
terceiro no Morro do Panelão (onde ficavam as tropas que carregariam o ouro).
Conta-se que grande porção do ouro foi enterrada nas rochas pelos jesuítas. Os
índios, na maioria tupi-guarani, foram catequizados em grupos e já eram
remanescentes de outras regiões.
Conta-se que existem mapas em originais e cópias, nunca vistos. Urubici registrava um pinheiral espantoso, um "mar de pinheiros", e em outras regiões, não em todas, alguns banhados, com sumidouros de animais e pessoas não orientadas. Alguns índios já conheciam missionários e orientavam jesuítas pelas andanças Padre Luís relata que, ao fincar uma grande cruz no dia 1 março, ela mergulhou no pântano, mais de um metro, sem nenhuma força . Em cada marco, foi plantada uma cruz jesuítica, com ramos amarrados na altura de Cristo. Nos anais do livro 12 Jesuítas no Estado de Santa Catarina (Biblioteca dos Jesuítas do Rio de Janeiro), além desse relatório, existe o seguinte:
“ Os jesuítas (que na opinião de muitos eram homens comuns com vestes de padres) levavam pessoas em cargueiros para acamparem e ficarem acampadas nas regiões por onde andavam. No planalto, acamparam doze homens com cavalos, fora os dois padres que comandavam a pesquisa. Balaios cheios de artefatos indígenas eram levados continuamente de volta à missão no Morro do Pelado de onde eram levados para o Rio. Com eles, ia um bugreiro, Samuel Kupll, que preparava o chão da missão e fazia o marco; Manuel Sampaio que era cuidador de tropas; os guapos que a cavalo iam pela região, com Liro Santo, Caetano Matoso e outros. ” O município era habitado por índios xoclengues quando os primeiros colonizadores de origem europeia, vindos de Tubarão, São Joaquim e Bom Jesus, chegaram na região. Os novos habitantes logo expulsaram os índios, cujos vestígios ainda podem ser encontrados as e inscrições rupestres espalhadas por todo o território. De 1903 a 1911, imigrantes agricultores e madeireiros fixam-se na região.
Em 1924, sabendo da fertilidade no solo do vale do rio Canoas, chegaram, à região, imigrantes italianos, alemães e letões, que tornaram, a agricultura e pecuária, as principais atividades econômicas da região.
Em estilo gótico, é uma das maiores igrejas do Estado,
idealizada pelo padre José Alberto Espíndola, cujos restos mortais estão no
interior da igreja. O padre ganhou fama de santo e a população atribui a ele
várias graças. Uma curiosidade arquitetônica da igreja é que há três entradas
semelhantes à principal.
Inaugurada em 1973,
depois de oito anos da pedra fundamental, foi construída graças às doações da
comunidade - não só em dinheiro, mas muitas vezes em produtos agrícolas
colocados posteriormente à venda.
Primeiro ponto turístico, visitado, foi o Morro da Igreja.
Morro da Igreja
O Morro da Igreja é mais
um atrativo ideal para conhecer pertinho da Serra do Corvo Branco. O destino
está localizado a 1822 metros de altitude e também revela paisagens lindas. De
lá, é possível contemplar diversas cadeias de montanhas e avistar, com sorte,
até o litoral. Por fim, para visitar o local é preciso ter autorização do ICMBio, pois a área é de
Conservação Ambiental.
A Trilha da Pedra Furada
é o local favorito dos aventureiros que desbravaram o nosso destino. Então, se
você curte adrenalina, vai amar conhecer. O passeio começa no Morro da Igreja e
revela muitas belezas naturais. No trajeto, é possível apreciar a fauna e flora
locais e, assim, viver as melhores experiências. Uma boa pedida, é curtir a
atração através de agências de turismo. Desse modo, a aventura será completa!
Cascata Véu de Noiva
Bem próxima do Morro da
Igreja, a Cascata Véu de Noiva também pede uma visita em nosso destino. Essa
queda d’água possui 62 metros de altura e é um ótimo cantinho para descansar na
região. No espaço, também é possível desfrutar de um restaurante e aproveitar
uma boa infraestrutura, com banheiros e estacionamento. Por fim, para visitar o
local é preciso pagar uma taxa.
Gruta Nossa
Senhora de Lourdes
A Gruta Nossa Senhora de
Lourdes é um destino comum para quem visita a Serra do Corvo Branco e, dessa
forma, entra para o nosso roteiro. O atrativo está localizado a 10 km de
Urubici e representa um cantinho de muita paz e tranquilidade. No local, é
possível apreciar muitas belezas naturais, assim como uma pequena queda d’água.
Sem dúvida, é um destino para visitar em boa companhia.
Serra do Corvo Branco
A Serra do Corvo Branco
está localizada entre as cidades de Grão-Pará e Urubici, no Sul do estado de Santa Catarina. A região faz parte da
SC-370 e fica a 112 km da Serra do Rio do Rastro.
Você
pode iniciar a viagem para a Serra do Corvo Branco partindo tanto do centro de
Urubici, como da cidade de Grão-Pará. A melhor maneira de chegar é de carro ou
jipe, pois a estrada da serra possui trechos bastante sinuosos. Uma outra
alternativa, é conhecer a região de moto.
Seja
qual for a sua forma de chegar até o nosso destino, não deixe de apreciar todas
as paisagens durante o trajeto. Já adiantamos que essa região de Santa Catarina
guarda cenários lindos, então aproveite cada momento do seu passeio.
Mirantes, trilhas
ecológicas e muita natureza: não faltam opções de atrações para você curtir na
Serra do Corvo Branco.
Esse destino é cheio de
belezas naturais e, por isso, garante as melhores experiências.
A fenda de rocha é um
dos trechos mais surpreendentes da Serra do Corvo Branco e, por isso, você
precisa conhecer! O local possui paredões de mais 90 metros de altura e é o
principal ponto de parada dos visitantes. Lá, é possível fazer fotos lindas da
viagem e admirar as primeiras paisagens da Serra. Uma dica: conheça o local
pela manhã, pois nesse horário a luminosidade é perfeita.
Dicas e informações importantes sobre a
Serra do Corvo Branco
Para conhecer melhor a Serra do Corvo Branco é necessário estar por
dentro de dicas essenciais sobre ela. Por isso, listamos a seguir, o que você
precisa saber para conhecê-la com segurança, e da melhor forma:
·
Acesso: a Serra do Corvo Branco possui uma extensão de 57 km a partir
da SC-370. É importante saber que parte do trajeto é de trechos de asfalto e
alguns pontos são de estrada de terra.
·
Cuidados: como parte do trajeto é de terra, algumas áreas são sinuosas,
então é necessário prestar atenção ao trafegar no local. Além disso, alguns
trechos da rodovia possuem curvas de 180º, ou seja, também pedem cuidado
redobrado.
·
Clima: antes de conhecer o nosso destino, lembre-se de conferir a
previsão do tempo, já que os dias de chuva e neblina podem comprometer os
passeios.
·
Melhor horário para ir: para aproveitar melhor a Serra do Corvo Branco você deve
visitá-la das 12h às 15h. Esse é o período que garante a maior visibilidade do
local.
·
O que vestir: no verão, caso você pretenda fazer trilhas ecológicas, opte
por usar chapéu, roupas leves, assim como sapatos fechados. No inverno, casacos
e roupas de frio são bem-vindas, porque a Serra costuma ter temperaturas
baixas.
·
O que levar: como a região é longe dos grandes centros urbanos, leve água
e lanches para o passeio.
O Altos do Corvo Branco é uma atração localizada no topo da Serra e
garante uma vista panorâmica da região. O local está a 1580 metros de altitude
e oferece trilhas ecológicas que revelam mirantes e cenários únicos. Além
disso, possui uma boa infraestrutura, sendo uma opção ideal para curtir em
família. Por fim, o espaço está localizado no km 101,7 da SC-370. Para visitar
o local é preciso pagar uma taxa.
Cascata do Avencal
Um dos
principais pontos turísticos de Urubici, a Cascata do Avencal é um passeio imperdível para
quem visita a cidade. É possível observá-la sem qualquer esforço nos parques
localizados na parte superior, ou chegar até a sua base em uma trilha de
aproximadamente 20min.
A Cascata
do Avencal é formada pelo Riacho Funil, que despenca a 100m de altura em um
enorme paredão de pedra.
Antigamente
havia muita confusão sobre qual parque visitar, porque havia dois na parte de
cima e mais o acesso da parte de baixo. Hoje em dia, felizmente, os ingressos foram unificados e
é possível aproveitar todas as atrações pagando um único valor.
Para
chegar à parte superior da Cascata do Avencal, são pouco mais 7km saindo do
centro de Urubici pela SC-110, em direção à São Joaquim. Há placas na estrada
indicando a entrada, mas você também pode colocar no Google Maps, que funciona
muito bem.
A primeira
portaria tem uma placa bem grande indicando o Parque Mundo Novo. Pode entrar por
ali e estacionar. O ingresso que você comprar nessa entrada vai servir também
para o outro lado do penhasco (antigo Parque Cascata do Avencal) e para o
acesso à parte inferior.
Nessa
parte do parque, a principal atração é uma passarela de vidro sobre o precipício. A vista da
cascata nesse local é lateral (estamos praticamente em cima dela), mas é legal
caminhar no mirante e sentir aquele friozinho na barriga de estar 100m do chão!
À direita
dessa passarela, há mais um mirante bem bonito para a cascata e para o cânion.
Nesse
local, é possível enxergar até o chão, então é muito legal ficar ali por um
tempo observando os corajosos que fazem o salto de pêndulo do outro lado da
cascata.
Do lado
esquerdo, um balanço infinito já
garante um pouquinho de adrenalina e algumas fotos bem legais!
Esse lado
do parque conta ainda com uma réplica
da Pedra Furada (cartão postal de Urubici, que pode ser
visto do Morro da Igreja) e com um restaurante, banheiros e lojinha de
souvenirs.
Encerrada
essa parte, e só seguir a pé (ou de carro) por alguns metros para atravessar o
Riacho Funil e chegar ao outro lado do penhasco, onde ficava o Parque Cascata
do Avencal.
Logo na
entrada, há um pequeno escritório onde é possível contratar passeios à cavalo e
tirolesa.
Nessa
parte do parque há dois mirantes para visitar.
O
primeiro, ainda um pouco lateral, é ideal para observar quem passa de tirolesa
e quem pula no pêndulo.
O segundo,
bem escondidinho no meio da mata, é o que oferece, na minha opinião, a vista
mais bonita da Cascata do Avencal.
Como ele
fica bem em frente à queda d’água, dá para ver toda a extensão da cascata e
tirar ótimas fotos dela por inteiro.
Por fim, é
impossível não ser atraído pelo enorme globo onde são recebidos os visitantes
que pretendem saltar de pêndulo.
São 3 segundos de uma queda livre de 70m, tudo organizado pela empresa Salto de
Pêndulo (@saltodependulo no Instagram).
Para mim,
só assistir aos saltos dos outros já é pura diversão!!!
Quando
terminar seu passeio em volta da Cachoeira do Avencal, pegue o carro e siga
800m por uma estradinha de terra até chegar à pequena trilha que leva à Cascata Mundo Novo, também inclusa
no valor do ingresso.
Morro do Campestre
O Morro
do Campestre é um dos atrativos obrigatórios para quem visita a região,
portanto, não deixe de conhecê-lo. Localizado a 30 km da Serra do Corvo Branco,
o local atrai muitos visitantes pelas suas belezas naturais peculiares. A
atração possui formações rochosas únicas que encantam os mais curiosos e rendem
os melhores registros. Com uma ótima infraestrutura, certamente, é uma boa
opção para curtir com os amigos. Para visitar o local é preciso pagar uma taxa.
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